28.11.05

A Dia D inquietou-me hoje

A nova e arejada «Dia D», revista do jornal «Público» que veio susbtituir o suplemento de economia daquele diário em cada segunda-feira, traz pequenas notícias que me deixaram inquieto.
A 1ª cá vai:
«Entre os bancos centrais dos 30 países que integram a OCDE, o Banco de Portugal tem o terceiro mais elevado nível de despesas com pessoal.
O governador prega a contenção, mas não a pratica.»
É caso para dizer que "bem prega Frei Tomás...". Infelizmente, é habitual no nosso país.
A 2ª vem já aí:
«O novo Monopoly respeita a mecânica de versões anteriores do jogo, mas tem regras novas. O dinheiro desaparece para dar lugar a seis cartões de banco, um por jogador. O banco é substituído por um terminal electrónico, Monopoly Visa (aparelho a pilhas), no qual os cartões são introduzidos para fazer as transacções (receber dinheiro, pagar rendas, comprar imóveis, ...).
Outra grande novidade desta versão são as ruas substituídas por cidades.
(...)
Os impostos de luxo e de capitais foram trocados pelo IRS e pelo IVA. O jogador que cair na casa do IRS perde um milhão de euros e dois milhões de euros se parar na casa do IVA.»
Estou siderado: qual é a piada de darem cabo das velhinhas regras do jogo? Joguei tanto na minha infância que me recuso a ter de pagar IRS ou IVA, nem que seja a fingir. Já basta o que tenho de pagar normalmente. Livra!...
A 3ª vem resumida na capa:
«Proteja-se! As taxas de juro vão subir.
Com o aumento do preço do dinheiro, as prestações do crédito à habitação vão custar mais a pagar. Mas também haverá novas oportunidades de investimento. Saiba como reagir.»
Aumentar? Custar mais a pagar? Ainda mais?!?
Oportunidades?!? Mas, onde está a liquidez e a disponibilidade para investir.
'da-se!